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Existe coisa mais importante que uma epifania que surge após uma inspiração? E que iluminação mais justa essa, acho até mesmo que a vida não pode existir sem uma música que faça nossos ouvidos uma mágica acontecer ou um documentário sobre as mais coloridas etnias da Africa que não nos faça questionar a nossa história. Acredito no encanto da imagem, mesmo sabendo que é a palavra que transforma. Por isso nesse domingo o blog estréia: O Singular de Domindo, hoje especial sobre inspirações. Para mim as inspirações podem vim de todos os lados, como o som de harpas, o fim de um bom livro, um tom de rosa ou uma foto de época. Mas sei que para cada pessoa ela surge de uma maneira e com um fim próprio. As minhas uso no blog_ e algumas na vida. Tem idéias que so podem surgir depois delas, inspirações são necessárias para contextualizar qualquer história, momento ou até seus próximos dias. Por isso hoje no blog para estrear essa nova coluna dedicada aos domingos:as inspirações de Johnes, é o tema do meu primeiro texto sobre esse encontro semanal que espero que tenhamos aqui. Seja para falar simplesmente sobre coisas bonitas, sobre a Alemanha ou o mundo da moda misturados com pensamentos de liberdade tão em mim preservados. E para começar, separei a primeira imagem, em preto em branco, dedicadas ao que melhor que se traduz da memória clássica que foram marcados os dias de moda e glamour genuína na metade do século XX. Exatamente quando um café da tarde era um evento social e que Paris era o lugar mais interessante do mundo. Quando o photoshop não existia e a vida era mais fascinante, do que hoje com essas tao deselegantes redes sociais. "Ah a vida nunca mais será daquele jeito", diria Danuza, com toda certeza.
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E quando falamos em isnpiracoes, é meio impossível não nos vir a mente coisas assim, costumes pessoas. Ah e como as grandes personalidades tem muito sobre isso a nos oferecer. Já imaginou de verdade para que servem os ícones? Imaginem quantas peças de teatro William Shakespeare´s inspirou, assim como o foi o estilo de Jackie O. e os filmes de Audrey Hepburn, e isso tudo sem esquecer das vozes de Amy ou Piaf que embalaram a vida de quem teve a sorte de ouvi-las cantar. É mesmo necessário ter uma inspiração, acho que as vezes a vida não acontece sem elas. Para sonhar precisamos antes da imagem, é por isso que as vezes quando a vida está um pouco feia e com alguns problemas, são a calma das rosas e das flores dos jardins que nos podem facilmente lembrar que tudo não passa de uma leve confusão. Olhar para as flores pode não resolver tudo, mas compra-las para você mesma(o) é um ritual que tem que ser estabelecido. E isso se aplica a qualquer compra, os livros, os Cds que descobrimos, os filmes que assistimos e claro as roupas que trazemos para viver a nossa vida, essas coisas compõem de certa maneira a nossa marca pessoal, uma referência necessária, imaginem o quanto uma imagem uma pessoa pode ser ou se tornar quando algumas palavras não são trocadas. Um dos meus últimos hobbyes, claro depois de todas as aulas de alemão que estou tendo, tem sido visitar uma pequena loja Chanel de cosméticos aqui em Bremen, e basicamente sempre observo de um café que fica em frente, como as pessoas estão vestidas. Talvez eu nunca vá trocar uma palavra com elas, mas a suas roupas ja estão falando comigo, já estão construindo em minha mente uma idéia de como elas vivem. Ah e adoro o cheio de Chance de Chanel enquanto observo a mesma senhora de casaco de peles, já a ví três vezes.
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Roupas são uma das minhas maiores alegrias, nunca acho que estou falando sobre algo luxuoso ou fútil, é um assunto que acontece para mim como uma viagem visual cultural. Sempre percebo o estilo como uma exclusividade, uma mensagem eficiente que as pessoas são capazes de transmitir. E isso no meu conceito nada tem haver com dinheiro, é mais um costume, como saber se portar numa mesa, usar sempre roupas limpas. Tem mesmo mais haver com cultura, as pessoas se vestem para celebrar a vida, e é por isso que mesmo em um contexto menos simples e distante so dos red carpet e passarelas, compramos roupas novas sempre no natal ou no reveillon, o que é isso se não uma extensão dessa cultura? Essas roupas refletem que queremos viver uma nova emoção e queremos ser marcados e vistos de certa forma por esse angulo. Por que nada adianta uma roupa se ela não tiver uma vida, e é por isso que estilo é um milhão de vezes mais importante e apaixonante que a moda. Se algo não tem história esta definitivamente fora da minha vida, não acho que todos vão ter mesmo uma vida cheia de acontecimentos grandiosos como atuar num filme, descobrir uma nova coisa revolucionaria na ciência, e é nisso que se diferencia uma inspiração, deve existir uma história dentro do vestido. Existir uma vida, que rir, chora e envolve, um modo de viver. Todo mundo dever ter pelo menos um, um pequeno escândalo e todas as pequenas loucuras são receitas para um bem viver, devem ser cometidas pequenas fulgas as quintas, fazer uma coisa estranha e que ninguém nunca vá saber vai ajuda-ra você a ter um olhar mais misterioso. E isso é completamente impossível de se comprar até mesmo na Cartier. Quem não vive não tem uma história e a moda somente assim, torna-se coisa pequena.
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