domingo, 23 de dezembro de 2012

Singular de Domingo - O episódio Chanel

Oi amigos e seguidores do blog. Hoje falo sobre a Chanel, mas não de bem. Há dois dias deixei a pequena Bremen e vim para gélida Berlin passar o natal. Como vocês do blog já sabem eu adoro essa cidade, tantas coisas especiais aconteceram comigo aqui( conheci Angela Merkel, fui na festa da Vogue, James Bond...). Enfim, muitas histórias legais vivi aqui durante o período que mantive residência na cidade. Mas desde ontem um episódio, dessa vez desagradável, e de que de verdade me levou a escrever esse texto, no Singular de Domingo, foi a maneira que fui tratado na loja Chanel, no centro de compras Kadewe. Claro que não tinha intenção de comprar nada, ainda mais com os absurdos preços Chanel.  Mas a título de contato mesmo e aprendizado fui a loja. Como já fui várias. 
Reprodução.
Dei uma olhada em tudo, nas bolsas em especial. Ví que existem até sandálias de plástico Chanel, motivo para fazer Coco se revirar no túmulo. Observei que inclusive havia um grupo de brasileiros e um grande de chineses . Aliás ontem ví vários brasileiros, primeiro na estação de trem, depois na Zara e em seguida na Chanel. Brasileiros adoram Berlin. Mas voltando para o episódio Chanel. Fiquei aproximadamente 20 minutos e então sai. De verdade mesmo, nada interessante me chamou a atenção, nem a loja e nem as pessoas que compravam. Mas o pior estava por vim, quando saio da loja em direção a seção de cosméticos o segurança da loja que havia aberto a porta gentilmente a porta pra mim, pede para que eu o acompanhe até a loja. Claro que eu naturalmente fiz. Então com meu alemão inocente, pergunto: Was ist los? O que aconteceu? E então ele me pede, e isso nunca é amável, para que eu tire meu casado, pois a maquina de segurança tinha acionado quando eu sai. Quem me conhece sabe o quanto eu gosto dessas grifes, mas juro que naquela hora, aquele homem, de terno preto barato me fez odiar tudo aquilo, e repensar as minhas escolhas, principalmente por gostar tanto de moda. Juro que naquela hora, baseada naquela sobre a moda tudo me fez questionar a minha admiração por Chanel. Então claro, que tirei o casaco, não era isso que ele queria? mas o cara não ficou satisfeito, e pediu para ver o que tinha dentro do bolso do casado. E o mostrei que apenas eram apenas lenços, minha carteira e um protetor labial. Algo chanel? Acho que não.
Reprodução.
A essa altura a loja já estava com seus olhos voltados para o jovem criminoso Johnes, 24 anos, usando um suetér fúcsia e gravata slim,  estudante de alemão e desacompanhado. O é que obvio é uma brincadeira, eu não tinha nada, e jamais roubaria loja alguma. Ele desajeitado me pede desculpas,  e isso sempre é desconcertante, enquanto eu o olho friamente e falo que aquilo foi a coisa mais constrangedora que já me aconteceu. Enquanto ele apenas me diz que foi um engano e que so estava fazendo seu trabalho. A vida continuo, fui a Brandenburg Tor, fiz uma foto, comprei um cachecol vermelho, me perdi de novo, quase morri de frio. Então cheguei em casa contei a história e os alemães so me disseram que isso pode acontecer. A vida mais uma vez continua e eu simbolicamente publico essa história aqui no blog. Bom domingo a todos.










Sei que no Brasil essa confusão teria tido outro fim. Me senti constrangido e fui obrigado a tirar meu casado para provar que era inocente. Um drama da moda e sim uma ação judicial justa. 

Falta de civilidade é complicado.




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