Depois de mais de quatro semanas sem postar ou escrever nada( um desastre para um blog) retorno agora com um pedido de desculpas, pois estive de mudança para a pequena e pouco entusiasmante Bremen. E como sempre, é comum, em mudanças nada esta pronto, por isso estou sem internet a quase um mês( e acho isso fascinante). Até pensei em dar como título a esse texto: A vida sem internet, mas depois achei muito dramático e exagerado, afinal sim é possível viver sem facebook, e-mails e essas outras coisas, que eu resumidamente gosto muito.
Reprodução. |
Bom mas sobre moda, assunto que já nos deixou mais entusiasmados, a coleção da Maison Martin Margiela para a H&M é uma exceção, bem fiel ao mundo surrealista em que a marca cresceu, essa parceria_palavra que agora serve para dizer_:oi o mundo mudou e agora você pode ter uma roupa maravilhosa, com o ultimo suspiro de moda e pouca consciência de sua origem, por um preço dez vezes menor que uma autentica, assinada por uma tradicional casa de moda.Ufa!. Mas é bem por aí mesmo, e quer saber, como diria Danuza, os tempos são outros e isso também é bom de certa maneira., essa coleção em especial tem um trunfo extra, é mesmo sobre moda, isso é moda e ponto. As peças não tem os efeitos estéticos diretos dos adjetivos bonito, lindo ou sexy, é moda, é a identidade mesmo fiel da marca que em suas passarelas em apresentações quase sempre memoráveis pode exibir um modelo conceitual inspirado em coisas como uma simples caixa de papelão ou um saco plástico, no ponto de Paris, mas seria uma formula comercial para uma rede de lojas populares? A resposta é sim, e tudo se torna sem dúvidas muito convidativo, naturalmente pelo preço, mas também por que são as peças do inverno 2013, a bota com o salto surrealista de cristal é uma dessas sensações imperdíveis, principalmente para os loucos por minimalismo como eu. E outra coisa so para fechar o assunto H&M, quando esqueço todo esse discurso correto e político sobre origem das roupas e a questionável mão de trabalho que rodeiam aquele importante detalhe de Made in China, eu adoro as coisas da rede de lojas Sueca, mas o mundo novo é também pensar e questionar coisas assim, não é?
Imagens: Reprodução.
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