quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Uma noite em Torstrasse - Diário de Johnes


Ontem depois de um informal jantar em um apimentado restaurante Arabé nas redondezas de Beusselstrasse, com um novo amigo da Tailândia. Decidi ir pela primeira vez, a noite para minha área preferida da cidade Friedrichstrasse. Optei por sair duas estações, ou três antes para andar um pouco, como sempre faço, fico procurando onde as pessoas estão indo e o que estão fazendo de novo na cidade e para isso, nada melhor que estar na rua.
Reprodução.


Bom, voltando um pouco para esse últimos dias em Berlin, so para explicar o que fiz, também conheci um berlinense bem legal, Daniel. Nos bebemos uma coca no Melitta que fica no Mehringdamm, e também no mesmo dia fui mais cedo tomar uma cerveja no bar Berliner Republick que fica na Schiffbeauerdamm, pertinho do rio, lá é uma área bem charmosa e o bar com centenas de fotos conta a história política da cidade com muito humor. Mas ambos os bares são diferentes, o primeiro, Melitta é bem mais jovem, tem uma perspectiva gay e um público assim. E o Berliner Republick, bem voce sabe, é mais família.
Mas voltando para minha ultima noite, ontem aqui em Berlin em Friedrichstrasse, foi um tanto hilária. Primeiro porque eu nunca cheguei lá, quando saltei três estações antes, como sempre, me perdi e fui parar em outro lugar, dessa vez na mais que agitada Torstrasse, rua onde tive a leve impressão que quase todos os seus moradores são meio loucos, quando cruzei uma esquina para mudar de calçada eis que vejo, (já que fico olhando tudo, e as pessoas em especial), uma mulher pegar de um vaso de planta um pouco de terra e levar até a boca, em seguida acendendo um cigarro e agindo como se o hábito, fosse a coisa mais natural do mundo, (risos). Mas tudo estava so começando, so para registrar me acho super sem estilo aqui, pois sempre que estou nas ruas da cidade, vejo uma pessoa passar por mim com uma roupa, um cabelo e uma atitude que me faz querer ousar um pouco mais, e ontem estava bem pensativo sobre a importante questão: Por que não compro um par de botas logo e uma casaco preto para o inverno? E isso de uma pessoa que estava  de jeans e camiseta cinza, o que salvava a minha dignidade era mesmo o par de meias de leopardo que comprei na H&M. Mas de novo, voltando para a história, quando passo em frente ao um prédio, residencial de quatro andares, um moço, joga de sua janela uma bela de uma TV, que se espatifa toda  bem nos meus pés (risos). Esqueço meus pensamentos sobre as compras na hora, (risos). E com aquilo simbolicamente percebo, que Berlin é uma cidade que tem uma liberdade magnifica. E que o estilo que vale é mesmo esse. Em um park, alguns jovens lêem livros e um casal de velhos podem cheirar cocaína, como também ví na noite berlinense. 

E por fim, so para da aquele tom de Vogue, vou falar bem rapidinho sobre os cabelos das meninas aqui na cidade, bem parece que Alice Dellal é uma referencia. De um lado o cabelo esta perfeito, lindo, liso e sedoso e quando menos esperamos, o outro lado esta totalmente raspado. Tudo digno de uma liberdade que eu nunca ví. A foto acima ilustra um pouco o que falo, a imagem é de um editorial de Vogue aqui da Alemanha.

Beijos e até o próximo texto.
P.S: Domingo conheci pessoalmente a Primeira Ministra Angela Merkel, uma emoção .


Imagens: Reprodução. 

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