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Quando as pessoas vão aprender a usar mais o bom senso e menos o photoshop? Talvez nunca, ou talvez na próxima edição, mas até mesmo a revista de moda mais privilegiada, em sua edição mais importante do ano, setembro, peca no uso violento e deselegante da ferramenta que serve para corrigir pequenos detalhes de movimento e luz.
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A instituição Vogue América, pois é isso que é na verdade a revista se tornou com o passar dos anos. A publicação que é para a industria editorial de moda um medidor de qualidade e grande nome da editora Condé Nast, que todos respeitam por ser editada por Anna Wintour, responsável inclusive pelo bem sucessivo fenômeno Setember Issue, conseguiu com essa capa um resultado contrario de outras anteriores como a com Hally, Siena ou Kate. A escolha de Gaga é majestosa, seu cabelo e maquiagem estão suntuosos e setembro é a edição para o melhor. Ainda que Vogue so queira provar que pode ser boa em negocios, com sua quantidade agressiva de anúncios, que prolongam a revista e muitas vezes nos distanciam da assinatura original de Vogue, em idéias, inspirações e e histórias reais de pessoas e coisas que são um universo acima de valores. Mas a mesma revista que empresta sonhos e explica o novo fúccia, escandalisa ao ressaltar artificialmente um vestido Marc Jacobs e um corpo que beira ficção, tudo isso tem com respeito e o conceito, mas é a edição de setembro que conta. E foi uma falta, seja por parte de Grace, seja por parte da revista que dita tendências, costumes e tem nas roupas a autoridade de seu trunfo central, e que em sua capa mais importante sugere visualmente que não é necessário uma roupa real, nem ao menos o trabalho de stylings, mas retoques incabíveis que crianças de 11 anos podem obter em alguns minutos em frente ao um programa de computador de efeitos .
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